MVR

Verificação  Transporte Marítimo

Vai-se iniciar a verificação das emissões de dióxido de carbono provenientes do transporte marítimo (Avaliação dos Planos de Monitorização e Verificação dos Relatórios de Emissão) nos termos do Regulamento (UE) 2015/757 alterado pelo Regulamento Delegado (UE) 2016/2071 – Verificação MVR Transporte Marítimo.

Os transportes marítimos originam uma grande e crescente fonte de emissões de gases de efeito estufa (CO2) que contribuem para as mudanças no clima do nosso planeta.

A União Europeia (UE) quer reduzir essas emissões e como primeiro passo, propôs que os proprietários dos navios de grande porte que utilizem os portos da UE comuniquem as suas emissões, bem como outros dados relevantes a partir de 2018.

O regulamento proposto pela UE (Regulamento (UE) 2015/757 alterado pelo Regulamento Delegado (UE) 2016/2071) vai criar um enquadramento para que os navios com mais de 5 000 toneladas brutas, independentemente de onde estejam registados, mas que, utilizem portos da UE publiquem os dados anuais sobre todas as emissões de CO2.

Os armadores têm que monitorizar e elaborar um relatório com a quantidade de CO2 emitida nas viagens de, para e entre, portos da UE. Os armadores também são obrigados a fornecer outras informações, tais como, a eficiência energética.

Estes relatórios são emitidos por um verificador independente que no final emite um certificado que ficará a bordo e será apresentado durante as inspeções realizadas por autoridades dos Estados-Membros (MS).

A introdução de um programa de Monitorização, Relatório e Verificação (MRV) do navio não é nova, sempre existiram outros critérios, relacionados com a segurança, com o desempenho ambiental e financeiros. Assim, sendo o consumo de combustível dos navios um dos maiores custos operacionais, este sempre foi monitorizado por todas os operadores de transportes marítimos ou seja é só uma questão de aprimorar o que já é realizado e eventualmente acrescentar outros conceitos.

Acompanhar o desempenho do navio é importante e desejado, o que reforça o MRV independentemente se os objetivos de eficiência energética estão ou não definidos onde todos iremos ganhar.

Mais informação no site da IMO ou http://www.emsa.europa.eu/work/procurement/calls/item/3049-emsa-op-13-2017.html